top of page
REVISTA  ONA FISCO           -  ANO 2025   -                         EDIÇÃO 01

Brasil apresenta avanços em desenvolvimento humano e nas estratégias de IA no lançamento de relatório do PNUD

  • revistapublicacoes
  • 3 de ago.
  • 3 min de leitura

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou, de forma virtual, nesta terça-feira (06/5), do lançamento global do Relatório de Desenvolvimento Humano 2025, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Bruxelas na Bélgica. Intitulado "Uma questão de escolha: Pessoas e possibilidades na era da IA", o documento alerta para a desaceleração inédita no progresso global do desenvolvimento humano e discute como a inteligência artificial pode reacender esse processo.

Durante sua participação no evento, a ministra agradeceu a escolha do Brasil como um dos países analisados no estudo, que busca entender como a Inteligência Artificial (IA) pode impactar o desenvolvimento humano. Ela citou o crescimento do Brasil, que subiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desde o último relatório. “Para nós, isso é uma prova de que os esforços que temos feito no governo Lula para reconstruir a capacidade do Estado e desenvolver competências públicas robustas estão, de fato, gerando resultados concretos para a população”, afirmou.

De acordo com o relatório, O Brasil aparece na 84ª colocação com um IDH de 0,786 (em uma escala de 0,000 a 1,000), um índice considerado de desenvolvimento alto. Em relação a 2022, o IDH do país cresceu 0,77% porque o índice era de 0,780 (ajustado este ano).

Em 2022, o Brasil estava na 89ª posição, o que significa que o país subiu cinco colocações. No IDH de 2022 ajustado este ano, no entanto, o país estava na 86ª posição e, portanto, subiu duas colocações no ranking (ultrapassando a Moldávia e empatando com Palau). O relatório também mostra a evolução do país nos períodos de 2010 a 2023 (um aumento médio anual de 0,38%) e de 1990 a 2023 (um crescimento médio de 0,62%).

O novo relatório do PNUD mostra também que, apesar do potencial da Inteligência Artificial para o desenvolvimento humano, o índice global do IDH segue estagnado, especialmente em países mais pobres, e alerta para o aumento das desigualdades. A publicação defende que o uso da inteligência artificial deve estar centrado nas pessoas, e aponta caminhos para que a tecnologia seja usada de forma ética, inclusiva e que transforme a vida das pessoas.

Nesse contexto, a ministra destacou que o Brasil lançou seu Plano Nacional de Inteligência Artificial no ano passado, e que tem discutido sua implementação em diferentes frentes, envolvendo o setor produtivo, a infraestrutura e os serviços públicos.

“No setor público, temos algumas iniciativas que podem servir de referência ou inspiração para parcerias. Estamos, por exemplo, trabalhando com tecnologias para detecção e previsão de desmatamento ilegal, identificação de incêndios florestais, monitoramento de vazamentos de óleo em águas marinhas e rastreamento de tráfico de animais silvestres. Temos buscado as melhores práticas internacionais, adaptando-as à nossa realidade social, e estamos institucionalizando processos de avaliação do uso da IA nos serviços públicos, para garantir que ela realmente contribua para melhorar a vida das pessoas”, ressaltou.

A ministra da Gestão também defendeu a necessidade de uma regulação global da IA, e reforçou que o uso da tecnologia pode fortalecer a democracia. “Se utilizarmos a IA para oferecer serviços públicos melhores, mais eficientes e inclusivos, isso pode gerar impactos concretos na vida das pessoas e, com isso, ampliar a confiança nas instituições e na democracia”, afirmou.

O evento promovido pelo PNUD em parceria com a Comissão Europeia e o governo da Bélgica reuniu autoridades e especialistas internacionais, como o administrador do PNUD, Achim Steiner. No painel “Escolhas”, que contou com a participação virtual da ministra Esther Dweck, também estiveram presentes Michael Spence, economista, ganhador do Prêmio Nobel e professor emérito da Universidade de Stanford; Urvashi Aneja, fundadora do Digital Futures Lab; Rapelang Rabana, codiretora executiva da Imagine Worldwide; e Rose Mutiso, diretora de pesquisa da Energy for Growth Hub.

ree

 
 
 

Comentários


bottom of page